Lume
O princípio de um conjunto de ações se deu pela observação de alguns espaços públicos e ambientes naturais e seus amplos interespaços vazios que envolvem pessoas e idéias que neles fazem circular.
A partir desta proposta, a artista construiu anteparos de grandes dimensões estabelecendo pontos de ligação entre os diversos momentos de circulação atuando como um "filtro das idéias" que se movem em espaços públicos.
O fio condutor da montagem flui através dos pensamentos dispersos e colecionados no espaço. Os anteparos flutuam quase que invisíveis para acolhê-los.
Estas interferências captam uma gama de pensamentos e ações de pessoas que se movimentam onde as obras serão instaladas gerando visualidades e novos focos de observações e suas funções.
A trama quase transparente se veste de luz conferindo-lhe dimensões, texturas, leveza e o comportamento no ambiente.
As "teias" se transformam em planos luminosos originando sensações nem sempre percebidas pelo público como: a história de construções antigas e vivências ressaltadas por sua importância.
O objetivo da mostra é chamar a atenção do público cotidiano para a história da Fundação Cultural BADESC que se funde com a história da cidade documentando este momento.
Na primeira sala expositiva será instalado uma teia cônica e um livro de imagens do percurso de Lume (o nome de origem do latim lúmen que significa luz, fogo, fulgor, trazer a lume, mostrar, lúmem: unidade de fluxo luminoso correspondente à quantidade de energia luminosa emitida).
Na sala seguinte, uma teia em uma das paredes e na área externa uma intervenção com uma teia da sacada superior para a murada da rua.
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